Tecnologia desenvolvida com pesquisadores do Paraná ajuda a proteger lavouras de 'estresse ambiental'; entenda

  • 01/06/2025
(Foto: Reprodução)
Cientistas conseguiram encapsular molécula capaz de ajudar no desevolvimento de lavouras quando fatores externos afetam negativamente o crescimento de determinadas culturas. Entenda processo que encapsulou molécula para proteger lavouras Pesquisadores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), em parceria com cientistas de outras instituições de ensino do Brasil, desenvolveram uma tecnologia capaz de proteger lavouras em períodos do chamado "estresse ambiental" – quando há algum fator que afeta negativamente o crescimento de determinada cultura, por exemplo. ✅ Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp O principal ativo estudado é o óxido nítrico, uma molécula existente nas plantas e que é responsável por regular o crescimento e o desenvolvimento delas, além de ajudar no sistema de defesa em caso de situações ambientais desfavoráveis. Halley Caixeta de Oliveira, coordenador do projeto de pesquisa, explica que a aplicação isolada da molécula na planta é difícil porque ela se degrada rapidamente. Por isso, os pesquisadores trabalharam para encapsular a substância dentro de uma nanopartícula, ou seja, uma molécula minúscula, imperceptível a olho nu. Esse processo, segundo ele, foi capaz de otimizar a eficiência da substância. “Ele faz com que a planta fique mais eficiente no uso da água. Por ter mais enraizamento e formar mais pelos na raiz, essa raiz consegue explorar melhor o solo, consegue retirar água mesmo em condições em que o solo está mais seco” explica o professor da UEL e coordenador do projeto de pesquisa, Halley Caixeta de Oliveira. Inovação tem como base o óxido nítrico e a nanotecnologia. RPC Leia também: Operação: Prefeito é preso no Paraná por suspeita de desvios de recursos públicos Araucária: Ex-secretário de segurança, flagrado em festa com traficantes, é denunciado Saúde pública: Morador de Maringá é preso por acumular 13 toneladas de lixo em casa Segundo um levantamento da Confederação Nacional de Municípios, entre os anos de 2013 e 2022, eventos climáticos extremos causaram prejuízos de mais de R$ 287 bilhões ao setor agropecuário nacional. Desse total, os períodos de seca foram responsáveis por 87% das perdas – uma das principais ameaças à produção agrícola no país. O estudo, feito em parceria com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanotecnologia (INTC), saiu dos laboratórios e agora está na fase de validação no campo, com aplicações na cultura do milho. “A grande diferença que a gente viu foi de as plantas emergirem de uma maneira mais uniforme. Isso resulta em melhor produtividade porque as plantas têm a mesma capacidade de assimilar tanto a energia luminosa, fazer mais fotossíntese, e consequentemente se desenvolver e produzir mais” afirma João Pedro Pereira, doutorando em agronomia na UEL. ➡️ Confira a reportagem completa do Caminhos do Campo: 13642998 Vídeos mais assistidos no g1 Paraná: Leia mais notícias da região em g1 Norte e Noroeste.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/noticia/2025/06/01/tecnologia-desenvolvida-com-pesquisadores-do-parana-ajuda-a-proteger-lavouras-de-estresse-ambiental-entenda.ghtml


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