Homem é morto a pedradas ao tentar separar briga de casal, em Cascavel
13/10/2025
(Foto: Reprodução) Suspeito de 22 anos foi preso em Cascavel
Polícia Militar do Paraná
Diego Pereira Monteiro, de 33 anos, foi morto a pedradas na madrugada de domingo (12) no bairro Morumbi, em Cascavel, no oeste do Paraná. Segundo a Polícia Civil, ele tentou separar uma briga de um suposto casal na rua quando foi atacado.
De acordo com a PM, o suspeito do crime, de 22 anos, mantinha um relacionamento com uma adolescente de 14 anos. Segundo as investigações, o casal voltava de uma festa acompanhados de um amigo quando começou a discutir.
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Durante a confusão, Diego, que passava pela rua, tentou intervir para defender a adolescente. O homem, então, pegou uma pedra e atingiu a vítima diversas vezes na cabeça. Em relato à polícia, o jovem diz que "perdeu o controle".
“O autor relatou que, durante o trajeto de volta de uma festa, a vítima teria parado com um rapaz de moto e pensado que um amigo seu estaria discutindo com a adolescente. Para defendê-lo, pegou uma pedra e atingiu a vítima, mas disse não imaginar que ela morreria”, afirmou o delegado Fabiano Moza.
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O Corpo de Bombeiros foi acionado e prestou socorro no local, mas Diego morreu ainda na ambulância.
O suspeito foi localizado e preso pouco tempo depois pela Polícia Militar. Segundo o delegado Fabiano Moza, ele foi autuado por homicídio qualificado.
Moza explicou que a vítima não tinha qualquer relação anterior com o agressor. A polícia deve analisar imagens de câmeras de segurança da região para esclarecer o caso.
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Conselho Tutelar se recusou a atender a adolescente
O delegado informou ainda que o Conselho Tutelar foi acionado, mas se recusou a acompanhar a ocorrência. Segundo ele, essa não foi a primeira vez que o órgão deixou de prestar apoio em situações que envolvem adolescentes.
Em nota, a Secretaria Municipal de Assistência Social informou que o Conselho Tutelar é um órgão autônomo e que atua de forma independente, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A secretaria afirmou ainda que está apurando o motivo da recusa do atendimento para entender se houve falha de comunicação ou de encaminhamento.
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