(Foto: Reprodução) Quando pensamos em um hospital, o que normalmente vem à cabeça é o médico, enfermeiros e o paciente. Mas por trás de cada atendimento existe uma complexa engrenagem formada por dezenas de profissionais de diferentes áreas que atuam em conjunto para garantir um cuidado completo, humano e seguro.
“Para oferecer um bom acolhimento e atendimento em saúde é fundamental o trabalho em equipe”, afirma a professora Karin Rosa Persegona Ogradowski, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdades Pequeno Príncipe (FPP). “Cada profissional tem um olhar único e complementar sobre o paciente. E é essa integração que faz a diferença”.
Quantas profissões cabem em um hospital?
Muitas. E não estamos falando apenas de médicos e enfermeiros. Farmacêuticos, fisioterapeutas, psicólogos, biomédicos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, profissionais de gestão hospitalar, técnicos e auxiliares — todos atuam, direta ou indiretamente, para garantir que o cuidado seja completo.
“Por exemplo: um paciente internado pode ser acompanhado por uma equipe médica, receber fisioterapia respiratória, orientação nutricional, apoio psicológico e ainda ser monitorado por exames laboratoriais feitos por biomédicos”, explica. “É uma rede complexa e coordenada”.
Formação integrada desde o começo
Na FPP, essa visão multidisciplinar começa ainda na graduação. “Nossos estudantes aprendem desde o início a trabalhar em equipes multidisciplinares. Em muitos casos, estudantes de diferentes cursos participam juntos de atividades práticas, simuladas ou de extensão”, afirma.
A ideia é simples, mas poderosa: formar profissionais com capacidade técnica e, ao mesmo tempo, habilidade de comunicação, empatia e respeito pelas outras áreas. “Não existe disputa no cuidado. Existe soma. Quem sai ganhando é sempre o paciente”, diz a professora.
Cuidado que vai além da técnica
Além do conhecimento específico de cada área, os bastidores de um hospital são também marcados por relações humanas. “Às vezes, o que o paciente mais precisa é de escuta, de acolhimento, de um gesto de cuidado. E isso pode vir de qualquer pessoa da equipe”, destaca Karin.
Ela conta que, em muitas situações, um enfermeiro ou um fisioterapeuta percebe algo que passa despercebido nos exames. “É por isso que todos são importantes. Cada profissional possui sua expertise e olhar diferenciado para a realidade — e juntos conseguimos ver o todo”.
Profissionais preparados para transformar
Essa formação multidisciplinar e integrada é um dos diferenciais da FPP. “Nosso compromisso é formar profissionais que saibam cuidar com competência, mas também com ética, sensibilidade e responsabilidade social”, resume Karin.
O resultado? Profissionais que atuam nos bastidores, mas que fazem parte da linha de frente da transformação da saúde no Brasil.
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