'Antissemitismo e violência não podem ser naturalizados', diz Museu do Holocausto de Curitiba sobre ataque na Austrália
14/12/2025
(Foto: Reprodução) Tiroteio na praia de Bondi, na Austrália
O Museu do Holocausto de Curitiba repudiou, neste domingo (14), o atentado terrorista que deixou 11 mortos e 29 feridos na celebração do Hanukkah, festival judaico das luzes, realizado em Sydney, Austrália.
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Conforme a imprensa local, dois homens dispararam tiros contra as pessoas que comemoravam a data no local. Um dos suspeitos morreu e o outro foi detido em estado crítico. Autoridades investigam se há um terceiro envolvido.
"Justamente a Festa das Luzes, dedicada à memória, à resistência e à esperança do povo judeu. Atacar pessoas reunidas para celebrar sua fé e cultura é uma agressão não apenas às vítimas, mas aos valores fundamentais de convivência e liberdade religiosa."
Gramado próximo à praia de Bondi, na Austrália, após tiroteio
Australia Broadcasting Corporation, via Reuters
O museu, que desde 2011 educa sobre o genocídio nazista por meio de histórias de vítimas e sobreviventes, expressou solidariedade às vítimas, às famílias e à comunidade judaica australiana.
"O ódio, o antissemitismo e a violência não podem ser naturalizados nem silenciados. A luz não pode se apagar."
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Imagens mostram um dos atiradores sendo desarmado por um homem após os ataques. Veja acima.
"É a cena mais inacreditável que já vi: um homem se aproximando de um atirador que havia disparado contra a comunidade e, sozinho, o desarmando, colocando sua própria vida em risco para salvar a vida de inúmeras outras pessoas", disse o primeiro-ministro de Nova Gales do Sul, Chris Minns.
O homem que desarmou o atirador foi atingido por dois disparos, um no braço e outro na mão, mas se recupera bem no hospital, segundo um parente, disse o jornal The Guardian. Ele tem 43 anos e é vendedor de frutas.
Local do ataque a tiros em Sydney, na Austrália.
Arte/g1
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